2009 para mim acabou oficialmente no início de dezembro, com o fim de uma história desgastante e complicada cujas origens ainda são nebulosas, e que provavelmente permanecerão assim. O detalhes dessa história merecem não ser contados aqui, mesmo porque trata-se do tipo de informação que está a salvo do caráter expansivo e intrusivo da Internet pelo menos até que Gaia se torne Galaxia.
Comecei o ano passado esperando que, depois do tumulto em que minha vida se transformara na segunda metade de 2008, tudo fosse diferente. Eu esperava que fosse difícil, pois as condições iniciais não eram boas, mas eu esperava que tudo seguisse um determinado caminho. O problema, que infelizmente percebi tarde demais, é que não adianta esperar que tudo mude, porque nada muda, exceto eu mesmo (e, consequentemente, a maneira como vejo o mundo). E, como não poderia deixar de ter sido, isso transformou 2009 em um pesadelo do qual eu não via saída. Passei pelos momentos mais difíceis da minha vida (em todos os sentidos).
A melhor decisão que já tomei foi procurar tirar algum proveito disso. Eu sabia que era a decisão correta a tomar, porque senão todo o sofrimento teria sido em vão, e eu acordaria do pesadelo tendo desperdiçado uma oportunidade que talvez nunca mais se repita. Por isso, fui em frente.
Saí de 2009 fortalecido, muito embora eu queira nada mais que esquecer o ano que passou. Na prática, é claro, isso não vai acontecer. Ele estará marcado para sempre na minha memória. E, de certa forma, isso é bom, pois não somos senão a soma de nossas lembranças.
2010 já começou, e embora eu não queira criar expectativas, sei que será diferente, porque, ao contrário de 2009, eu sei de onde deve vir a mudança.
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